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INPI publica estudo sobre tecnologias de bioinsumos da Amazônia

19 de dezembro de 2022

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INPI publica estudo sobre tecnologias de bioinsumos da Amazônia

O INPI divulgou, no dia 07 de dezembro, o estudo acerca do “Mapeamento de tecnologias desenvolvidas a partir de bioinsumos da Amazônia.”

O objetivo do estudo é “construir uma base de dados atualizável, contendo pedidos de patentes relativos à utilização de insumos da Amazônia no Brasil e no mundo, visando subsidiar o desenvolvimento de atividades de prospecção de negócios que estejam vinculadas a estes insumos.”

Para tal fim, o INPI mapeou pedidos de patentes nacionais e internacionais depositados junto à autarquia, para identificar os diferentes produtos da biodiversidade da região amazônica relacionados a esses pedidos, bem como as áreas tecnológicas de aplicação das tecnologias objetos dos depósitos de patentes.

O estudo identificou 287 depósitos de patentes que declararam acesso à biodiversidade amazônica. Dentre esses depósitos, os principais insumos acessados são: açaí (10,1%), cupuaçu (5,6%), babaçu (4,9%), castanha de caju (3,5%), buruti (3,1%), castanha do Pará (3,1%), pupunha (3,1%), camu-camu (2,8%), copaíba (2,8%), jambu (2,8%), mandioca (2,8%), cacau (2,4%), murumuru (2,4%), andiroba (2,1%), maracujá (2,1%), tucumã (2,1%) e cubiu (1,7%).

Dentre as áreas tecnológicas identificadas nos pedidos de patente que declararam o acesso ao patrimônio genético da Amazônia, o estudo indicou que cerca de 40% são tecnologias relacionadas à “medicamentos”, 19% “alimentos” e 16% “cosméticos”. Pedidos de patentes relacionados à “biotecnologia” e “pesticidas e controle de pragas” representam cerca de 8% da amostra cada um.

O estudo apontou, também, que os depositantes nacionais são principalmente universidades, fundações e instituições de pesquisa, ainda, foi observado que poucas empresas brasileiras têm atuado protegendo suas inovações relacionadas aos bioinsumos da Amazônia. Os estados brasileiros com mais depósitos de patentes foram Pará (23%), São Paulo (20%) e Amazonas (14%).

O estudo concluiu que os insumos reservam grande potencial para realização de negócios inovadores, os quais poderão fomentar e promover o desenvolvimento social e econômico da região, destacando a vantagem competitiva da região amazônica para a liderança nesse setor.

Maiores informações em: https://www.gov.br/pt-br/propriedade-intelectual/arquivos-1/mapeamento-tecnologias-bioinsumos-da-amazonia.pdf

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